'We went of course to the funeral. I have never forgotten it, it was so sad, so lovely. After a life as Mr Lear's had been and the immense number of friends he had, there was not one of the able to be him at the end.' (Madame Philipp, window of Dr Hassall who had attended Lear. Lady Strachey, 2I.I.I911, LLEL 36I.)
'Uncle Arly'On a little heap of Barley
Died my aged uncle Arly,
And they buried him one night; -
Close beside the leafy thicket; -
There, - his hat and Railway - Ticket; -
There, his ever faithful Cricket; -
(But his shoes were far too tight.)
Passeando ao longo do rio Tâmisa-Londres no feirado de páscoa de 2010, encontrei uma brochura que chamou minha atenção justamente por estar com uma série de pequenos quadros elaborados a partir de páginas de algumas das primeiras edições dos livros de Edward Lear(1812-1888) . Na brochura, uma biografia escrita pela biógrafa e crítica Vivien Noakes: Edward Lear: the life of a wanderer. A primeira edição é da william Collins Sons & Co Ltd, 1968. Já o exemplar que consegui é uma reedição da Fontana Paperbacks, 1979. Ao folhear a biografia do divulgador do Limerick (poema de cinco versos com uma rima no primeiro, segundo e quinto e outra no terceiro e quarto) deparei-me com o fragmento acima que encerra o livro de uma maneira belíssima. Então resolvi dividir com aqueles que gostam ou possam gostar de Edward Lear como eu. Adoro Edward Lear pela paradoxal simplicidade e por sua escritura recheada de humor e uma pitadinha de nonsense que se desdobra em desenhos que, ao mesmo tempo, desdobram-se em poemas e assim por diante. Envolvente, lúdico, mágico estes entre milhares de outros adjetivos podem ser usados para tentar descrever a grandiosidade da escritura e da pessoa que foi Lear, um dos amigos do, não menos grandioso, Lewis Carroll (1832-1898).
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