O amor é um bichinho (Carmen Silva)
O amor é um bichinho
Que rói, rói, rói
Rói o coração da gente
E dói, dói, dói
Se eu fosse uma pedra (ai, ai, ai)
Uma estátua no jardim (ai, ai, ai)
Eu não tinha coração (ai, ai, ai)
E não sofreria assim (ai, ai, ai)
(continua...)
Essa música que há anos, sequer passou pelo meu pensamento, veio à tona hoje quando estava olhando algumas fotografias da minha infância. Lembrei de uma cena que é meio "tragicômica".
Primeiro lembro da minha vó Isaura com minha irmã ensaiando a música.
Minha vó dizia que ela cantava bem. '
- Isso mesmo, mais uma vez que é para ficar ilgualzinha a moça da televisão!
Minha irmã, por sua vez, além de cantar, fazia a coreografa: rebolava, se requebrava toda!
Mas, a parte trágica ainda está por vir, o casamento do meu tio. Sim, aconteceu isso que você deve estar imaginando. A menina de sainha rodada, chamou mais a atenção que a noiva. Meu pai começou:
-Sim, ela canta! Canta mesmo.
E, depois disso ela teve que repetir e se requebrar até que foi salva pelo "gongo", ou melhor, pelo bolo!
Eu só observava de longe, triste, desafinada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário