Na frente dele, na outra margem, estende-se uma faixa de terra
em forma de trapézio, recurvada do lado da água, onde todas as
bananeiras foram colhidas em data mais ou menos recente. É fácil contar
os cepos, os troncos abatidos para o corte deixando lugar a um curto toco
terminado por uma cicatriz em forma de disco, branca ou amarelada,
dependendo de seu estado de frescor. Sua contagem por fileira dá, da
esquerda para a direita: vinte e três, vinte e dois, vinte e um, vinte e
um, vinte e um, vinte, vinte, etc.
ROBBE-GRILLET, Alain. O ciúme. Trad. Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.47-48.
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