Entrada/saída- salas de exposições do Kunsthal- Parque dos museus - Roterdam - Holanda
Quando vi o cartaz anunciando a exposição do Edvard Munch (1863-1944) no
Kunsthal [18 de setembro de 2010 a 20 de fevereiro de 2011], em Roterdam foi como voltar às aulas de gravura na UDESC! Em especial às aulas de litogravura...só de lembrar de todo o processo, das pessoas envolvidas, do bate-papo ao redor das prensas da uma saudade enorme! Por isso fiquei super feliz com a oportunidade de ver pessoalmente obras de um artista que esteve tão "presente" no atelier de gravura!
E, quando cheguei na exposição e li a frase:
"We should no longer paint interiors with men reading and women knitting. We
should paint living people who breathe, feel, suffer and love." Edvard Munch,
1889.
Fiquei arrepiada, pois são mais ou menos 150 trabalhos: litogravuras (enormes e coloridas com guache! mais ou menos 50 X 80 cm), xilogravuras, gravura em metal (ponta seca), desenhos e pinturas que nos colocam diante de cenas cotidianas e mitológicas, retratos e paisagens, que contam um pouquinho de uma época e de um artista às vezes atormentado, outras vezes apaixonado pela vida e pelos seres vivos.
Essa exposição não estava tão bem montada quanto a do Hans Bellmer e da Louise Bourgeois no Gemeentemuseum, em Haia. Os trabalhos estão expostos num grande salam cheio de painéis coloridos. Nesses painéis os trabalhos foram organizado diacronicamente e por fases. Cada fase uma cor diferente. Por outro lado, esta exposição apresenta vários trabalhos de Munch que muitas vez não são conhecidos pelo fato de pertencerem a colecionadores particulares. E, ao mesmo tempo o público tenhe a oportunidade de prestigiar litogravuras famosas como a série de madonnas que estão lá para a alegria dos apaixonados por Munch! Além das litos, tinha também muitos óleos e xilogravuras!
Entrada/saída da exposição "Internationaal realisme"
No segundo piso do Kunsthal, outra exposição "Internationaal realisme"[25 de setembro de 2010 a 16 de janeiro de 2011], com telas de Jean-François Millet, Edward Hopper, Gerhard Richter e Marc Quinn. Esse espaço foi divido em pequenas salas temáticas: paisagem, retrato, nú etc. Bem montada e com trabalhos legais de vários artistas contemporâneos, a maioria europeus, ao lado de um único trabalho dos artistas acima citados. Por exemplo, de Edward Hopper estava o quadro "Hotel Lobby", 1943, (81,9 X103,5cm) do Indianapolis Museum of Art. Ao mesmo tempo, em outra sala, podem ser conferidas as imensas paisagens industriais do artista alemão Bernd Schwering: "Alsumer Berg, 2005, 170X240cm. [Coleção privada]
Ou seja, valeu a muito a pena! Mas, fotografias não são permitidas!
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